30/01/2008

Coisas que eu sei...

Eu quero ficar perto
De tudo o que acho certo
Até o dia em que eu mudar de opinião
A minha experiência
Meu pacto com a ciência
Meu conhecimento é minha distração...Coisas que eu sei...
Eu adivinho sem ninguém ter me contado...Coisas que eu sei...
O meu rádio relógio mostra o tempo errado
Aperte o playEu gosto do meu quarto; Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer na minha confusão
É o meu ponto de vista;Não aceito turistas;
Meu mundo ta fechado pra visitação...Coisas que eu sei...
O medo mora perto das idéias loucas...Coisas que eu sei...
Se eu for eu vou assim não vou trocar de roupa;É minha Lei
Eu corto os meus dobrados;Acerto os meus pecados;
Ninguém pergunta mais depois que eu já paguei
Eu vejo o filme em pausas;Eu imagino casas;
Depois eu já nem lembro do que eu desenhei...Coisas que eu sei...
Não guardo mais agendas no meu celular...Coisas que eu sei...
Eu compro aparelhos que eu não sei usar;Eu já comprei;
Ás vezes dá preguiça;Na areia movediça;
Quanto mais eu mexo mais afundo em mim;
Eu moro num cenário;Do lado imaginário;
Eu entro e saio sempre quando eu tô afim...Coisas que eu sei...
As noites ficam claras no raiar do dia...Coisas que eu sei...
São coisas que antes eu somente não sabia...

23/01/2008

Num mundo de Quantidades


Refletir...

Você já notou como está palavra está na moda hoje?
Você pode até achar q eu estou fazendo uma sátira, mas na verdade quero atentar para uma contradição. Sim, é isso mesmo! Pode até não parecer, diante das coisas tão comumente vistas em nosso dia a dia, mas o que mais nos toma tempo é pensar...
Se não é nas coisas que desejamos fazer, certamente será no que fizemos de bom ou de mal, em uma ocasião.
Hoje fica difícil saber o que é certo ou errado, num mundo de quantidade em detrimento da qualidade. E aqui, estou me referindo desde o consumismo tão cultuado pelas pessoas, tanto quanto a superficialidade das relações ( de trabalho, de convívio familiar,etc...)

Com tantas coisas pra nos preocuparmos, acabamos não percebendo que muitos momentos de convivência são deixados de lado. Em alguns casos, porque não há tempo pra isso. Mas em outros, por causa da grande dificuldade que é se expressar, e também entender o que pensam as pessoas que estão à nossa volta.
Na minha opinião, este é o início de uma grande confusão! Porque desta forma, fica mais evidente a crise de valores que passamos neste momento. E aquelas coisas que aprendíamos nas histórias contadas por nossos pais e nossos avós, não terão os jovens a oportunidade de aprender... Não há tempo para isso!
Nossas crianças não passam os dias na companhia de seus pais, nossos jovens sentem-se mais sábios que os mais velhos, simplesmente porque tem a facilidade de se dar bem com as novas tecnologias.

E então? Estamos ou não num mundo de quantidades?!!!