21/10/2009

Feriado fazendo arte parte II



Este porta jóia fiz para a Milena, minha amiga de trabalho... ela adora poá.







Agora a minha vez de exibir minhas xeretices...rsrssr!!!




Enquanto a Pri fazia o jogo da Laís, eu terminava o porta biju da mamãe! Atentem para o tamanho dele...kkk.... básico !




Também para caber todas as bijus da Maria Purpurina !!!




E por falar nisso, mami estamso com saudades de vc ! Volta logo !




Feriado fazendo arte.



Esta é mais nova arte da Pri. Não ficou lindinho ? É um conjunto de potes para colocar algodão cotonetes e porta trecos que ela fez para a Laís, filhinha da Lilian que logo logo vai chegar.
Parabéns Prizinha !!!

Caprico é tudo !!!


Olha que embalagem caprichada ! Adorei ! Dentro dela um mini pão de mel delicioso feito especialmente para o Dia das professoras !

11/10/2009

POR QUE NÃO ?





Elizabeth de Lima Reis

O telejornal da Rede Globo “Bom Dia Brasil”, exibido em 29/09/09 noticiou a polêmica gerada pela distribuição,, em Minas Gerais, de livros didáticos contendo palavrões. A adoção do material afetou profundamente certos pais e professores que, exaltados, concederam entrevistas contrárias, ao noticiário matinal. Curioso é que os responsáveis pela execução do trabalho não se pronunciaram, foram apenas citados. Mais curioso ainda foi o depoimento de um professor de Português, desfavorável ao método: escondeu-se ao ser entrevistado (covardia ou indecisão?). Poxa, contrariar uma idéia não se constitui crime. Vivemos num país democrático.
Voltemos ao que interessa. A Língua é um organismo, o ser vivo que difere o homem dos outros animais. Negar sua transformação diacrônica seria um assassínio. Não esqueçamos que nossa língua-mãe, o Latim, foi assassinada. A evolução humana é fruto da Língua e da Linguagem.
Palavrão é bonito? Depende do ponto de vista. A exposição de um câncer pode ser vista como algo feio, tenebroso mesmo, para um ignorante, mas também pode ser encarada como objeto de estudo por um cientista. Não por acaso o índice de cura da enfermidade é alto.
Vivemos num país de analfabetos. Alguns literalmente, outros funcionais. O analfabetismo é uma doença intelectual que corrói a população brasileira. Comparada ao câncer, deve ser tratada, não importa quanto dolorosa seja a terapia. Considerada como indicação terapêutica, a iniciativa mineira merece um pouco mais de atenção.
Diagnosticada precocemente a doença física possui grandes chances de cura. Quem não tem ou teve um conhecido, um colega, um familiar, um amigo, uma pessoa amada que passou ou passa pelo tratamento de um câncer? São cirurgias, radioterapias, quimioterapias e seus efeitos colaterais. A dor é imensa.
Pois bem, como doença intelectual o analfabetismo carece de tratamento bem mais rigoroso uma vez que o diagnóstico foi tardio. O mal está em estágio avançado.
Contraditórias, inovadoras, mutantes, instigantes. A Língua e a Linguagem devem ser analisadas em todas as suas nuances.
Acreditar que um menino, um garoto, um moleque, um guri, um piá bem como o sexo oposto, matriculado no Ensino Fundamental ou Médio, público alvo de que trata a ação, desconhece palavras de baixo calão seria ilusório. Palavrões são ditos por crianças, adolescentes, adultos e idosos pertencentes a qualquer classe social, independente do credo. Isto é fato. Afirmar o contrário seria falso moralismo.
Voltando ao tema. Encontrar um aluno amante da Literatura clássica é raro. A linguagem dos livros indicados está muito distante do linguajar diário. Não seria então a proposta dos pedagogos mineiros, aproximar o clássico ao popular? Achegar um tico o aluno à Literatura, ou vice-versa? Preconceitos linguísticos à parte. O tratamento do analfabetismo deve ser iniciado. Pode doer, e muito, mas é necessário.
Parafraseando o excerto machadiano “... Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis...” (Memórias Póstumas de Brás Cubas) em “Marcela fingiu que me amava. Era uma prostituta (o outro termo seria impublicável), só ficou comigo enquanto tive dinheiro pra bancar seus desejos”. Qual dos dois trechos está mais adequado à realidade do alunado? Ficou bonito? Não. Seria praticamente um assassinato ao texto de Machado de Assis. Como foi dito anteriormente, o tratamento será sacrificante. A perda do valor literário seria irreparável, mas, no estágio em que a epidemia se encontra, torna-se necessário o início da terapia. O analfabetismo deve e pode ser erradicado a qualquer custo por mais impactuoso e polêmico que seja o remédio.
Não esqueçamos que os cobaias dessa nova experiência científica são humanos e, embora a poeticidade se perca, ainda assim, sobrarão resquícios do texto gerador que, que talvez, estimule a curiosidade do leitor e este queira conhecer a verdadeira beleza do fazer poético.


Elizabeth de Lima Reis


Dona de casa, graduada pela UNIJALES

SÓ HOJE - Jota Quest


Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito

Nem que seja só pra te levar pra casa

Depois de um dia normal...

Olhar teus olhos de promessas fáceis

E te beijar a boca de um jeito que te faça rir(que te faça rir)

Hoje eu preciso te abraçar...

Sentir teu cheiro de roupa limpa...

Pra esquecer os meus anseios e dormir em paz!

Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua!

Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria...

Em estar vivo.

Hoje eu preciso tomar um café, ouvindo você suspirar...

Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia...

Que eu faço tudo errado sempre, sempre.

Hoje preciso de você

Com qualquer humor, com qualquer sorriso

Hoje só tua presençaVai me deixar feliz

Só hoje.